sábado, 31 de julho de 2010

O crente que quer ser legal e parecer intelectual (a qualquer preço)


Não tenho muita paciência com crente liberal, fã de alta crítica, e que trata a Bíblia com a mesma reverência que trata Shakespeare ou o gibi da Mônica.

Tenho mais apreço e respeito por ateus irredutíveis e até por anti-cristãos declarados do que por essa espécie patética e fantasmagórica de "cristão".
Não há problema em se tentar entender as narrativas bíblicas por meio de explicações alternativas. Mas há um limite: existem fatos bíblicos que são inegociáveis, para os quais a Bíblia não deixa muita margem para discussão.

A Palavra de Deus não pode ser dissecada, amputada ou adaptada por conta da interpretação naturalista dos fatos - por mais plausíveis ou intelectualmente estimulantes que pareçam.
Para um cristão de verdade, a Bíblia é quem modela a sua compreensão da arqueologia e da ciência.

Por isso continuo criacionista, tendo que ouvir zombaria de ateus e de cristãos que querem ser cool. Não me importa: pra mim os 2 grupos se equivalem. Com uma única diferença: o ateu é coerente, fala que não crê e vive de acordo com isso. O crente "legal universitário" fala que crê, mas vive como se Deus não existisse.

Para quem crê em Gênesis 1:1 ("No princípio criou Deus..."), acreditar no resto é fichinha.

Aí está a raiz do problema: cristãos não crêem mais em Gênesis 1.
Nem em Gênesis 2.
Nem no Dilúvio.
Nem em... (acrescente aqui qualquer narrativa bíblica já plenamente "explicada" pelos gênios do Jesus Seminar).

E seguem o caminho descendente da alta crítica de mãos dadas com o ateísmo...

Como disse Billy Graham:
"Não encontro dificuldade em acreditar que Jonas foi engolido por um peixe. Eu acreditaria no relato ainda que a Bíblia dissesse que foi Jonas que engoliu o peixe!"
Não sou fundamentalista. O fato é que o cristianismo é minha cosmovisão, um sistema perfeito de crenças deduzidas a partir da Bíblia. Se eu tiver que fechar a Bíblia, então que o teólogo liberal feche o racionalismo, e que o ateu feche o materialismo e o naturalismo.

Aí sim, seremos todos (in)felizes igualmente no mundo da irracionalidade e do absurdo.
A regra do "abra mão disso" deve servir para todos.

Como isso nunca acontecerá, permitam-me viver solidamente minha cosmovisão lógica e racional enquanto se afogam no mar de relativismo.

Muito obrigada.

Resumido por "Toque no Altar":

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Não se fazem mais ateus como antigamente...

Ê juventude... caso perdido...

Ateu de modinha é fogo.
Literalmente.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Onde está o nosso tesouro?

“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” Mt 6.21

Primeiro, descubra o quanto você é rico aqui no globalrichlist. Coloque os seus rendimentos anuais (em dólares ou euros) e clique em “show me the money”.
Inacreditavelmente, fiquei entre os 15% mais ricos do planeta.

A explicação: tem muito pobre e miserável no mundo. Nós cristãos temos alguma coisa a ver com isso? Suspeito que sim.

Gastamos 1 R$ bilhão por mês com o mundo gospel.

As igrejas evangélicas no Brasil também arrecadam mais de 1 bilhão por mês.

Podemos gastar R$ 5 milhões para "descobrir novos adoradores"e teremos muito mais público crente num evento evangélico de entretenimento do que numa chamada missionária.

Cada um gasta o seu dinheiro e o seu tempo como bem entender, claro.
E eu também sou cúmplice do consumismo evangélico, que em vez de trabalhar para ser o sal da terra, luta para ter sucesso e conforto, ser feliz e próspero.

Mas existem opções mais cristãs, se esse post o fizer pensar: